Localizada na área de Algares, seus vestígios foram postos a céu aberto durante os trabalhos de mineração do século XIX. Dentre os espólios das escavações efetuadas no setor I da Casa do Procurador, pode-se dizer que as cerâmicas comuns de mesa estão presentes em abundância. Já as cerâmicas finas contam com a predominância de sigillatas hispânicas, manifestando o esplendor de Aljustrel nos séculos I e II d.C. As ânforas do Baixo Império são maioritariamente lusitanas, mostrando que um decréscimo na produção mineradora de Vipasca entre a segunda metade do século III e século IV d.C. O balizamento oferecido pelos vestígios estende-se desde inícios do século I d.C. até o século IV d.C., coincidindo com todo o período de produção romana na região.
*Referência bibliográficas: PÉREZ MACÍAS, J. A. et al. “In ábditas terras. Investigações arqueológicas em Aljustrel”. Huelva: Ediciones Consulcom, 2013.
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