Em 1977, na Fazenda Curral de Pedra, a 18 quilômetros de Itapuranga, Goiás, uma moradora descobriu um meteorito semi-enterrado, pesando 628 quilos, que veio a se tornar o quarto maior do Brasil. Nomeado de meteorito Itapuranga ele mede 75x65x43 centímetros, exibe uma superfície oxidada e densidade de 7,5 e agora faz parte do acervo do Museu de Geociências da USP.
Os meteoritos são fragmentos de corpos celestes como asteróides ou remanescentes de planetas desmantelados que vagam pelo espaço e, em certos casos, são atraídos pela gravidade terrestre e caem em nosso planeta. O Itapuranga é classificado como um meteorito metálico do tipo siderito e possui uma composição química e mineralógica marcada por uma liga de ferro-níquel, sugerindo origem nos núcleos do cinturão de asteróides entre Marte e Júpiter. Com uma idade estimada de 4,5 bilhões de anos, que coincide com a idade da Terra, este meteorito é crucial para entender a composição e os eventos primordiais do Sistema Solar.
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