Plínio menciona o uso de rodas hidráulicas (X, 5):
(…) Em volta das suas testeiras [das rodas] são fixadas travessas que, avançando ao serem batidas pela corrente do rio, obrigam a roda a girar, e assim tirando a água através dos alcatruzes, elevando-a até cima sem a intervenção de homens calcando, e, movimentadas pelo próprio impulso do rio, garantem as necessidades do uso da água.
A rota aquaria era construída em madeira e usada para soerguer grande quantidade de água. Empregada nos mais diversos casos em que se mostrasse útil, a roda hidráulica era um maquinário pesado e necessitava de mais homens para ser construída e operada (pois, dentro das minas, ao contrário do que Vitrúvio acima disse, cordas ou trabalhadores eram utilizados para a propulsão); além de precisar que se adaptassem fluxos de água à sua passagem. Contudo, a quantidade de água processada pela roda hidráulica era muito superior à do parafuso, rendendo o trabalho de drenagem dentro das minas.
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